Em pesquisas realizadas em dezembro deste ano, em Iramaia (9 e 10 de dezembro, 403 pessoas ouvidas, erro amostral de 5%) e Caetité (12 a 14 de dezembro, 401 pessoas ouvidas), municípios do Centro-Sul do estado da Bahia, foram abordadas questões sobre a percepção de 2021 e posição quanto à vacina contra o Novo Corona Vírus. Pesquisas estratificadas por área física, por sexo e faixas de idade foi realizada presencialmente.
A seguir, resultados dessas questões nas duas pesquisas.
IRAMAIA: o ano de 2021 e a vacina


CAETITÉ: o ano de 2021 e a vacina


SOBRE O ANO DE 2021 E SOBRE A VACINA
Sobre o significado do ano de 2021 que se avizinha.
Para os cidadãos de Iramaia, a esperança de um ano normal supera a metade: aproximadamente 53% contra 37% que acreditam que será a continuação desse ano de 2020.
E para os cidadãos de Caetité, a esperança de um ano não alcança a metade: aproximadamente 46% contra 40% que acreditam que será a continuação desse ano.
SOBRE A VACINA CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS
Sobre a receptividade de uma vacina contra o Novo Corona Vírus.
Perguntamos: “Caso vacinas contra o Novo Corona Vírus estejam disponíveis, você tomaria ....”
A essa questão, em Iramaia, 75,4% disseram “Sim”. Outros 18,4% disseram “Não”. E 6,2% não opinaram.
E os cidadãos de Caetité, a essa questão, 69,3% disseram “Sim”. Aproximadamente 18,4% disseram “Não”. E outros 12,2% não opinaram.
Na percepção dos cidadãos de Iramaia e de Caetité, Centro-Sul do estado da Bahia, 2021 deverá caminhar para a normalidade numa proporção levemente maior do que os que acreditam que será continuação de 2020, por sinal, percentuais expressivos, em ambos os municípios. Ainda que seja expressiva a desesperança, nesses municípios, a confiança na volta da normalidade e no fim da pandemia é maior do que a sua continuidade.
Quanto à vacina, a aceitação está bastante alta, 75% em Iramaia e 69% em Caetité, e a não aceitação de 18% em ambos os municípios. Ou seja, aproximadamente um quinto dos entrevistados não se mostraram receptivos a uma vacina contra o Novo Corona Vírus. Esse percentual de recusa, considerando a evolução da Ciência, parece expressivo. Revelam a força no negacionismo e do pensamento anticientífico, ou pelo menos, da postura antivacinas.
Possivelmente, esses dados expressam o profundo desejo de volta à normalidade, a necessidade de acreditar em tempos melhores, apesar das sinalizações e das dúvidas e incertezas pairando no ar.
Agenor Gasparetto
Sociólogo
Itabuna, 15 de dezembro de 2020.
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